Se está a pensar tirar a cidadania portuguesa, este guia é para si.
Portugal tem sido um destino atrativo, não só pelas suas paisagens deslumbrantes e qualidade de vida, mas também pelas oportunidades que oferece.
A obtenção da cidadania abre portas para viver, trabalhar e estudar em qualquer país da União Europeia. Por isso, este pode ser um passo importante para quem deseja criar raízes no país.
Quer tirar a cidadania portuguesa? Então conheça este guia completo
Portugal é conhecido pelo clima ameno, segurança e pela hospitalidade do povo.
E, ao tornar-se oficialmente um cidadão português, ganha o direito de livre circulação e residência nos países da União Europeia. Assim, terá acesso aos seus sistemas de saúde e educação.
Ter um passaporte português também facilita viagens internacionais, já que este é um dos mais fortes do mundo.
Seja pela sua ligação familiar, pelo desejo de viver na Europa ou por motivos profissionais, a cidadania portuguesa pode trazer inúmeras vantagens.
Quem pode tirar a cidadania?
A cidadania portuguesa pode ser obtida de várias formas, dependendo da sua situação pessoal. As vias mais comuns incluem:
1 – Descendência: A cidadania por herança familiar
Se tem ascendência portuguesa, seja através dos pais, avós ou até bisavós, pode ter o direito de obter a cidadania portuguesa.
Este é um dos métodos mais comuns para obter a nacionalidade.
Mas é necessário comprovar a ligação familiar com o ascendente português, através de certidões de nascimento e outros documentos que atestem essa ligação.
Além disso, é importante salientar que, mesmo que os ascendentes não tenham nascido em Portugal pode, ainda assim, ser elegível. No entanto, a nacionalidade portuguesa deverá ter sido mantida ao longo das gerações.
Em alguns casos, é possível regularizar situações de perda de nacionalidade para reivindicar este direito.
2 – Casamento ou União de Facto: Direitos adquiridos por vínculo
Se está casado ou vive em união de facto com um cidadão português há mais de três anos, pode solicitar a cidadania portuguesa.
Neste caso, o processo é simplificado, mas é necessário comprovar a duração e autenticidade da relação. Ou seja, apresentando documentos como a certidão de casamento ou declaração de união de facto.
Importa referir que, além do vínculo conjugal, poderá ser necessário demonstrar a integração na comunidade portuguesa.
Isso pode incluir conhecimentos da língua portuguesa e outros laços culturais com o país. Este processo garante que, além do vínculo legal, existe uma verdadeira conexão com a nação portuguesa.
3 – Residência legal em Portugal: Cidadania por naturalização
Para aqueles que residem legalmente em Portugal há, pelo menos, cinco anos, existe a possibilidade de solicitar a naturalização.
Este processo é ideal para quem decidiu estabelecer-se a longo prazo no país, integrando-se na sociedade e contribuindo para o crescimento do país.
Além disso, diversos tipos de vistos podem facilitar o caminho para a cidadania. Abaixo, estão os principais que podem conduzir à naturalização.
3.1 – Visto D1: Visto de Trabalho
O Visto D1 é destinado a cidadãos estrangeiros que possuem um contrato de trabalho em Portugal.
Este visto permite que o trabalhador resida legalmente no país durante o período de contrato.
Sendo que, após cinco anos de trabalho contínuo e com uma situação fiscal regularizada, é possível solicitar a naturalização.
O Visto D1 é uma excelente opção para quem deseja construir uma carreira em Portugal.
3.2 – Visto D4: Visto de Estudante
O Visto D4 é concedido a estudantes estrangeiros que desejam frequentar instituições de ensino superior.
Este visto permite que o estudante resida legalmente no país enquanto estiver matriculado.
Após completarem os estudos e residirem legalmente por, pelo menos, cinco anos, os estudantes podem solicitar a naturalização.
O Visto D4 é ideal para quem deseja obter uma qualificação académica em Portugal e, eventualmente, obter a cidadania.
3.3 – Visto D2: Visto de Empreendedor
Se tem planos de iniciar um negócio ou investir em Portugal, o Visto D2 é a opção ideal.
Este visto é concedido a empreendedores e investidores que desejam criar uma empresa ou realizar investimentos significativos no país.
Ao longo de cinco anos de residência contínua e com uma atividade empresarial ativa, o detentor do Visto D2 pode solicitar a naturalização. No entanto, deverá cumprir os requisitos de integração e domínio da língua portuguesa.
3.4 – Visto D6: Visto de Reagrupamento Familiar
O Visto D6 é destinado ao reagrupamento familiar de cidadãos estrangeiros que já residem legalmente em Portugal.
Ou seja, cônjuges, filhos menores e outros familiares dependentes podem solicitar este visto para viverem legalmente no país.
Após cinco anos de residência contínua, o titular do Visto D6 pode solicitar a naturalização. No entanto, deverá atender aos critérios de integração e proficiência na língua portuguesa.
3.5 – Visto Gold: Um caminho facilitado para investidores
O Visto Gold, ou Golden Visa, oferece vantagens exclusivas para investidores estrangeiros que desejam obter a residência em Portugal.
Este visto é concedido a cidadãos de fora da União Europeia que realizam investimentos significativos no país. Ou seja, que compram imóveis, criam empregos ou investimentos em fundos de capital.
Uma das principais vantagens do Visto Gold é que não exige residência contínua em Portugal. Contudo, é necessário cumprir um período mínimo de sete dias por ano nos primeiros cinco anos.
Além disso, este visto oferece acesso imediato a benefícios como:
- Direito de viver;
- Direito de trabalhar;
- Direito de estudar;
- Direito à livre circulação nos países do Espaço Schengen.
Após cinco anos de detenção do Visto Gold, o investidor pode solicitar a cidadania portuguesa. No entanto, deverá cumprir os critérios exigidos, como a ausência de antecedentes criminais graves e o domínio da língua portuguesa.
4 – Nascidos em território português: Direito de solo
Se nasceu em Portugal e tem pelo menos um dos pais legalmente residente no país, também pode ser elegível para a cidadania.
Este é um dos métodos mais diretos de obtenção da nacionalidade, conhecido como direito de solo.
Em alguns casos, pode ser exigido que a criança resida no país por algum tempo antes de o pedido ser formalizado.
Este direito é particularmente relevante para filhos de imigrantes que já estão integrados na sociedade portuguesa. Desta forma, é permitindo que a nova geração cresça com todos os direitos e deveres de um cidadão português.
A cidadania portuguesa, nestes casos, é uma forma de fortalecer o vínculo com o país desde o nascimento.
Quais os documentos necessários para tirar a cidadania portuguesa?

O processo para tirar a cidadania portuguesa exige a apresentação de diversos documentos, que podem variar consoante o método escolhido.
No entanto, alguns documentos são comuns a todos os processos, são eles:
- Certidão de nascimento: Deve apresentar a certidão de nascimento original e legalizada (se emitida fora de Portugal). Esta é a base documental para a maioria dos processos.
- Documentos de identificação: É necessário fornecer cópias do passaporte, bilhete de identidade ou outro documento oficial que comprove a sua identidade.
- Certificado de registo criminal: Tanto do país de origem como de Portugal, para demonstrar que não tem antecedentes criminais graves que possam impedir a concessão da cidadania.
- Comprovativos de residência legal: Se está a solicitar a cidadania por residência, deverá apresentar documentos que comprovem a sua estadia legal e contínua em Portugal.
- Comprovativo de vínculo a Portugal: Em alguns casos, pode ser exigido um comprovativo de ligação à cultura portuguesa, como um certificado de proficiência na língua ou evidências de integração na comunidade.
Como funciona o processo para tirar a cidadania portuguesa?
O processo de obtenção da cidadania portuguesa pode ser burocrático e demorado, mas com orientação adequada, torna-se mais simples.
Após reunir todos os documentos, o próximo passo é submeter o pedido junto do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) ou através de uma conservatória.
- Preparação dos documentos: Certifique-se de que todos os documentos estão completos, atualizados e devidamente legalizados. A preparação cuidadosa nesta fase pode evitar atrasos significativos.
- Submissão do pedido: O pedido deve ser submetido pessoalmente ou através de um representante legal. Este é o momento de pagar as taxas associadas ao processo e fornecer todas as informações necessárias para que o pedido seja analisado.
- Análise e acompanhamento: O pedido será analisado pelas autoridades competentes, que podem solicitar informações adicionais ou entrevistas. É importante manter-se informado sobre o progresso do processo e responder prontamente a quaisquer solicitações.
- Decisão final: Se o pedido for aprovado, receberá a notificação para completar o processo, que pode incluir a emissão do cartão de cidadão e do passaporte português.
Dependendo da complexidade do caso, o processo pode demorar entre seis meses a dois anos.
Durante este período, é essencial garantir que todos os seus documentos estejam em ordem e que todas as condições exigidas sejam cumpridas.
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